O projeto GNU vive um dos momentos mais importantes na sua história. A simbiose que tem com o kernel linux; o permitiu um progresso muito frutífero e fez um sistema computacional estável e livre.
Hoje muitas pessoas podem desfrutar de uma grande variedade de softwares que satisfazem as suas necessidades. Alguns o valorizam por sua estabilidade, rapidez, flexibilidade; outros porque é livre. Mas muitos se esquecem de uma outra parte muito importante que permite e defende a natureza livre de um programa: a licença.
Richard Stallman e a Free Software Foundation pensaram em um acordo satisfatório entre o programador e o usuário final para evitar que algum intermediário (ou o mesmo usuário final) se apoderasse do programa e impediria seu caráter livre. O resultado foi o nascimento da General Public License da GNU, também conhecida por muitos como "a GPL".
A GPL possui quatro liberdades fundamentais:
Liberdade 0. Executar o programa com qualquer próposito (privado, educativo, público, etc.).
Liberdade 1. Estudar e modificar o programa (para o qual é necessário poder acessar ó código fonte).
Liberdade 2. Copiar e redistribuir o programa sem nenhum impedimento.
Liberdade 3. Melhorar o programa e publicar as novas features.
Fazem 14 anos que é usada sem mudanças, a licença GNU GPL voltou ao laboratório para ser atualizada em vários sentidos. O problema principal radicava em defender aos usuários dos DRM, sistemas de gestão digital de restrições desenhados para limitar o que as pessoas podem fazer com seus ambientes informatizados.
Os "autores" e os fabricantes andam popularizando massivamente "seus direitos de uso" (DRM) ao incorporá-lo em qualquer hardware que reproduza qualquer arquivo de multimedia e assim evitar a cópia ilegal das obras. Como complemento, ignorá-los converte-se em uma ação ilegal em muitos países (a Digital Millenium Copyright Act dos EEUU é a principal impulsora do DRM).
A GPLv3 assegura que as pessoas podem remover estas limitações sem ter riscos legais. GPLv3 estabelece que não se proíbe aos DRM nem o desenvolvimento de nenhuma outra aplicação desta natureza. Simplesmente assegura a liberdade de removê-los mediante o choque com os "direitos do autor".
Um outro grande tema que é abordado, são sobre as patentes de software. A maioria de programas de computador estão cobertos por copyright, sem embargo, em alguns países, voltou a ser possível registrar idéias implementadas em software sob o sistema de patentes.
As ameaças radicam o feito de que qualquer pessoa pode estabelecer direitos exclusivos de uso sobre determinado processo ou algoritmo computacional. Ao ser exclusivo, ninguém pode usá-lo sem um consentimento ou um acordo (econômico na maioria dos casos) com o dono dos direitos. Tudo isso sem se importar com a originalidade do dono, em outras palavras, o dono da patente pode não ser o "cara" que teve a idéia, mas o ponto principal é que ele é o dono absoluto ao registrar a patente.
A única forma de assegurar a liberdade é abolindo as patentes de software onde já estão implementadas e evitando que se implementem em países onde ainda não foram legalizadas. Uma licença de software não pode solucionar este problema. Sem embargo, pode-se tratar de fazer um certo controle dos danos. GPLv3 tem um respaldo de patentes explícito para assegurar que usuários e distribuidores não sejam levados a juízo quando usarem, modificarem e resdistribuírem software livre.
Como complemento aos pontos anteriores, a internacionalização da GPL é um deles. O aumento do uso de Software Livre em todo o mundo faz-se necessário que a linguagem da licença seja adptável aos textos jurídicos que regulam o copyright de cada país. Não são poucos os que pedem traduções da licença como solução. Isto não é possível, já que cada licença traduzida e localizada a um território específico será uma licença em si e portanto incompatível com a GPL original em inglês ou com outras traduções. Isto fragmenta ao invés de unir e quebra uma das janelas mas grandes do Software Livre: sua universalidade.
Na GPLv3 se especifica uma terminologia própria que pode ser usada sem se importar a espicificiadade da legislação vigente em cada país. Isto é denominado "internacionalização".
Outras mudanças incluem uma modificação nos términos de finalização para dar oportunidades de reverter possíveis violações involuntárias, o uso e promoção de sistemas P2P e BitTorrent e a compatibilidade com outras licenças como Apache, por exemplo.
A GPLv3 representa um novo suporte fundamental no progresso que tem o software livre a cada dia. Os novos obstáculos que as empresas de software proprietário constroem com seus exércitos de artimanhas legais fizeram que a Free Software Foundation e o mesmo Stallman recorressem a participação global da comunidade. Esta nova GPL está feita à todos e deve ser conhecida por todos os usuários, sejam "linuxeros" ou "usuários de softare livre". Todos merecemos a liberdade, nada pode legitimamente impedir a liberdade das pessoas que usam um computador.
Referêcia: Revista Papirux Número 0, Ano 0 Outubro de 2008
Hoje muitas pessoas podem desfrutar de uma grande variedade de softwares que satisfazem as suas necessidades. Alguns o valorizam por sua estabilidade, rapidez, flexibilidade; outros porque é livre. Mas muitos se esquecem de uma outra parte muito importante que permite e defende a natureza livre de um programa: a licença.
Richard Stallman e a Free Software Foundation pensaram em um acordo satisfatório entre o programador e o usuário final para evitar que algum intermediário (ou o mesmo usuário final) se apoderasse do programa e impediria seu caráter livre. O resultado foi o nascimento da General Public License da GNU, também conhecida por muitos como "a GPL".
A GPL possui quatro liberdades fundamentais:
Liberdade 0. Executar o programa com qualquer próposito (privado, educativo, público, etc.).
Liberdade 1. Estudar e modificar o programa (para o qual é necessário poder acessar ó código fonte).
Liberdade 2. Copiar e redistribuir o programa sem nenhum impedimento.
Liberdade 3. Melhorar o programa e publicar as novas features.
Fazem 14 anos que é usada sem mudanças, a licença GNU GPL voltou ao laboratório para ser atualizada em vários sentidos. O problema principal radicava em defender aos usuários dos DRM, sistemas de gestão digital de restrições desenhados para limitar o que as pessoas podem fazer com seus ambientes informatizados.
Os "autores" e os fabricantes andam popularizando massivamente "seus direitos de uso" (DRM) ao incorporá-lo em qualquer hardware que reproduza qualquer arquivo de multimedia e assim evitar a cópia ilegal das obras. Como complemento, ignorá-los converte-se em uma ação ilegal em muitos países (a Digital Millenium Copyright Act dos EEUU é a principal impulsora do DRM).
A GPLv3 assegura que as pessoas podem remover estas limitações sem ter riscos legais. GPLv3 estabelece que não se proíbe aos DRM nem o desenvolvimento de nenhuma outra aplicação desta natureza. Simplesmente assegura a liberdade de removê-los mediante o choque com os "direitos do autor".
Um outro grande tema que é abordado, são sobre as patentes de software. A maioria de programas de computador estão cobertos por copyright, sem embargo, em alguns países, voltou a ser possível registrar idéias implementadas em software sob o sistema de patentes.
As ameaças radicam o feito de que qualquer pessoa pode estabelecer direitos exclusivos de uso sobre determinado processo ou algoritmo computacional. Ao ser exclusivo, ninguém pode usá-lo sem um consentimento ou um acordo (econômico na maioria dos casos) com o dono dos direitos. Tudo isso sem se importar com a originalidade do dono, em outras palavras, o dono da patente pode não ser o "cara" que teve a idéia, mas o ponto principal é que ele é o dono absoluto ao registrar a patente.
A única forma de assegurar a liberdade é abolindo as patentes de software onde já estão implementadas e evitando que se implementem em países onde ainda não foram legalizadas. Uma licença de software não pode solucionar este problema. Sem embargo, pode-se tratar de fazer um certo controle dos danos. GPLv3 tem um respaldo de patentes explícito para assegurar que usuários e distribuidores não sejam levados a juízo quando usarem, modificarem e resdistribuírem software livre.
Como complemento aos pontos anteriores, a internacionalização da GPL é um deles. O aumento do uso de Software Livre em todo o mundo faz-se necessário que a linguagem da licença seja adptável aos textos jurídicos que regulam o copyright de cada país. Não são poucos os que pedem traduções da licença como solução. Isto não é possível, já que cada licença traduzida e localizada a um território específico será uma licença em si e portanto incompatível com a GPL original em inglês ou com outras traduções. Isto fragmenta ao invés de unir e quebra uma das janelas mas grandes do Software Livre: sua universalidade.
Na GPLv3 se especifica uma terminologia própria que pode ser usada sem se importar a espicificiadade da legislação vigente em cada país. Isto é denominado "internacionalização".
Outras mudanças incluem uma modificação nos términos de finalização para dar oportunidades de reverter possíveis violações involuntárias, o uso e promoção de sistemas P2P e BitTorrent e a compatibilidade com outras licenças como Apache, por exemplo.
A GPLv3 representa um novo suporte fundamental no progresso que tem o software livre a cada dia. Os novos obstáculos que as empresas de software proprietário constroem com seus exércitos de artimanhas legais fizeram que a Free Software Foundation e o mesmo Stallman recorressem a participação global da comunidade. Esta nova GPL está feita à todos e deve ser conhecida por todos os usuários, sejam "linuxeros" ou "usuários de softare livre". Todos merecemos a liberdade, nada pode legitimamente impedir a liberdade das pessoas que usam um computador.
Referêcia: Revista Papirux Número 0, Ano 0 Outubro de 2008
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